segunda-feira, 22 de julho de 2013

My Sexy Nerd ~ Cap. 30

'

"A tua voz não sai da minha cabeça. Cada pequeno detalhe seu pra mim é tão profundo.

              (Ventanous)


Revirei os olhos continuando a andar. 
"Voce está brava?", sussurou em meu ouvido. Me arrepiei inteira.
"Não fala comigo.", acelerei o passo. Dois segundos depois fui agarrada por trás.
"Faça-me quieto.", sussurrou novamente em meu ouvido.
"Se espera que eu te beije, vai ficar esperando até o próximo século.", falei mas não tirei os seus braços em torno de mim.
"Voce é má.", beijou o meu pescoço. Sorri de lado e senti-o sorrindo. "Sabia que não resistiria ao meu charme."
Bufei, "Convencido."
Ele beijou a minha bochecha voltando a andar ao meu lado, mas agora com um braço em volta da minha cintura.
"Eu estou preoucupada com a Cait.", encostei minha cabeça em seu ombro.
"Não fique. Justin foi falar com ela então daqui a pouco ela liga pra voce.", beijou o topo de minha cabeça.
Revirei os olhos, "Voce sempre otimista."
"Se não eu, quem será?", soltei uma risadinha.
"Eu vou conversar com a minha tia hoje."
"Hum.", pediu uma continuação.
"E vou tentar melhorar a nossa relação. Ela não olha nem na minha cara mais. Isso está ficando muito chato.", chegamos a sua casa.
Ele segurou minha cintura, "Boa sorte.", me beijou suavemente, sorriu e entrou.
Andei calmamente até em casa, abri a porta e senti um mau pressentimento. Um frio subiu pela minha espinha, como no dia do acidente.
"Cristina?", chamei, "Cristina, está em casa?", nada em resposta.
Subi as escadas e notei que a porta de seu quarto estava aberta. "Cristina.", chamei novamente. Ouvi um certo resmungo, fui até seu quarto e a vi, em sua cama, deitada, como se nada tivesse acontecido. Mas não era isso que eu sentia.
"Cristina? Está tudo bem?", fui me aproximando lentamente. Eu ouvia certos resmungos, como se ela falasse comigo, então ela se virou. Segurei um grito.
"Cristina.", sussurrei com a voz entalada na garganta. Ela estava horrível, sua boca no lado esquerdo estava torta, caída, a boca mexia apenas no lado direito para apenas sair grunhidos.
Peguei o celular no bolso, liguei no 911* e pedi uma ambulância. Pedi para que viessem o mais rápido possivel, senão seria tarde demais. Cristina continuava a resmungar, como se nada estivesse acontecendo.
"Tia.", felei segurando em sua mão e olhando em seus olhos, "Você sabe o que está acontecendo?", pela primeira vez em meses ela me olhava realmente, "Você está tendo um AVC mas relaxa, vai ficar tudo bem. Eu já chamei uma ambulância e já já eles estão aqui para te levar para o hospital. Você consegue me entender?"
Ela acenou com a cabeça e virou o olhar. Começou a piscar lentamente, como se lutasse contra o sono.
"Cristina, você não pode dormir. Olhe pra mim.", ela me olhou e seus olhos pareciam dizer 'desculpa'. "Eu sei. Eu só quero que saiba que eu te amo, não importa o que aconteça eu vou estar sempre aqui para te ajudar. Obrigada por tudo.", percebi que ela estava tentando sorrir, "Não faça esforço, depois você me diga tudo que tem para desabafar, ok?", ela confirmou com a cabeça e foi fechando os olhos lentamente, "Cristina, não feche os olhos. Tia, por favor.", tarde demais.
Coloquei a mão em seu pescoço e senti seus batimentos, estavam normais. Respirei mais aliviada. Comecei a rezar, pedindo para que a ambulância chegasse logo. Não deu cinco minutos e eu já podia ouvir as sirenes.
Desci as escadas e abri a porta. Os paramedicos entraram e eu subi com eles até o quarto. Ela já estava ficando roxa o que me deixou em pânico. Uma enfermeira colocou a mão em meu ombro.
"Calma, vai ficar tudo bem.", olhei em seus olhos e senti confiança, eu senti confiança também quando perguntei dos meus pais e me disseram que ia ficar tudo bem sendo que eles já estavam mortos. A ignorei e me virei para a porta aonde já a estavam levando, sai no corredor e vi Jason ao pé da escada. Ele me olhou assustado e eu apenas respondi com um olhar cansado. O abracei e comecei a chorar.
"O que aconteceu?", não passou de um sussurro. Neguei com a cabeça e ele me abraçou mais forte.
"Eu preciso ir.", me soltei dele, "Vou com ela na ambulância."
"Vou ligar pro Justin e pra minha mãe e já estou indo pra lá.", beijou a minha testa, "Está com o celular?", confirmei com a cabeça pegando-o, "Ok."
Dei-lhe as costas e comecei a sair. "Sabia que eu te amo não é?", me virei para ele com o melhor sorriso que eu podia dar, "Eu também te amo.", entrei na ambulância e eles fecharam as portas. Me sentei ao lado de sua cabeça e ela continuava desacordada. Flasbacks vieram em minha cabeça de um momento parecido com esse, mas quem estava na maca era eu, ao meu lado, meu irmão, coberto por um pano, com apenas sua mão parecendo. Tentava chamar por ele mas minha voz não saia por estar sendo entubada. Lágrimas começaram a cair pelo meu rosto e meus olhos foram se fechando lentamente. Acordei dali a dois meses.
Abri os olhos com a freada da ambulância, tinhamos chegado. As portas foram abertas e mais enfermeiros apareceram ajudando na locomoção. Fui a última a sair e só pude ler o nome do hospital antes de ser barrada.
"A senhorita é o que da paciente?", perguntou o que parecia o médico. 
"Sobrinha.", respondi desnorteada.
"Nome?"
"Nathaly."
"Ok, Nathaly, eu sou o doutor Diaz, o médico da sua tia. Eu preciso entrar, voce precisa ir na recepção dar todos os dados dela depois pode ficar a vontade que quando tudo estiver certo eu venho te chamar ok?", eu apenas concordei com a cabeça ainda desnorteada. Ele me deu as costas e foi rapidamente para a porta aonde a tinham levado.
Fui até a recepção e me esforcei ao máximo para dar informações sobre ela, afinal, ela não era muito de conversar comigo. Sentei numa canteir no canto o mais longe possível das outras pessoas. Por que comigo? Por que sempre comigo? 
"Lilly?", levantei a cabeça e vi Felipe parado a poucos metros de mim, "O que voce está fazendo aqui?" 
"Lipe.", levantei e o abracei.
"Ei.", ele falou me abraçando de volta, "O que aconteceu? Voce está bem né?"
Confirmei com a cabeça e o soltei. "O problema não é comigo, é com a minha tia."
"O que aconteceu com ela?"
"Ela teve um derrame. Eu ainda não tenho noticias, se quer saber.", olhei pra ele com um sorrisinho, "Mas o que voce faz aqui?"
"Vim ver a minha mãe e a minha mais nova irmã.", sorriu orgulhoso, "Ela é uma graça. Quer conhece-la?"
"Talvez mais tarde. Eu preciso ficar aqui e esperar noticias."
"Ah... Hm... Posso te fazer companhia?"
Sorri gentilmente, "Claro.", voltei a me sentar e ele se sentou ao meu lado. Conversamos sobre tudo, como nos velhos tempos. Ele me contou sobre a sua vida nos Estados Unidos e sobre a garota que ele está saindo -pelo jeito ele está apaixonado por ela- e eu contei sobre o acidente, a minha recuperação e a minha nova vida ao lado da Cristina e em como Jason se tornou uma parte importante nessa nova eu.
"Voce realmente gosta dele não é?", eu sorri sentindo a minha bochecha corar, "Seus olhos brilham quando fala o nome dele."
"Shiu, voce fica do mesmo jeito quando fala dessa Jane.", agora foi a vez dele de corar. 
"Nathy?", soou mais como uma pergunta. Me virei e vi Jason, Justin, Caitlin e Pattie a alguns metros de distancia. 
"Jay.", andei rapidamente até ele e o abracei. Sentir o seu perfume me fez me tocar aonde eu realmente estava e comecei a chorar. O abracei mais forte e senti seus braços me segurando para eu não desabar.
"Voce sabe o que aconteceu?", ouvi Pattie perguntar.
"Sim, Cristina teve um AVC e até agora não tivemos noticias.", respondeu Felipe.
"Me deculpa pela demora, princesa, minha mãe teve que sair do trabalho e ainda tivemos que buscar o Justin.", sussurrou Jason.
"Tudo bem.", respondi sem mais palavras. 
"Nathy...", me virei e olhei para ela. Seus olhos diziam claramente desculpas e eu não pude controlar um sorriso. Abri meus braços e ela veio diretamente até eles. 
"Senti sua falta, Cait.", falei a abraçando o mais forte que pudia.
"Também senti a sua, Lilly.", soltei uma risadinha e nos separamos, "Mas agora eu preciso ir no banheiro rapidinho.", ela saiu rapidamente e eu me virei para Justin. 
Ele me abraçou e sussurrou em meu ouvido, "A gente se entendeu. Mas a minha mãe ainda não sabe.", olhei para Pattie que ainda conversava com Felipe.
"Não vou falar nada.", sussurrei de volta. Voltei a abraçar o Jason deixando os dois converarem, afinal, eu não podia falar muito com ela. Eu tenho mania de falar o que não se deve.
"Nathaly.", ouvi me chamarem. Me virei e vi o doutor Diaz na frente daquela porta. Sua expressão não dizia nada. Andei até ele com o silencio em minhas costas.
"Conseguimos normalizar o estado de sua tia. Ela ainda está dormindo e nós não sabemos as consequencias. Vai demorar um pouco para sair os exames e ela vai permanecer sedada o resto da noite. Pode ir para casa, novidades não teremos até amanhã de manhã. Qualquer coisa ligamos.", se virou para Pattie, "Voce é parente também?"
"Não, eu sou a vizinha e esses são os meus filhos."
"Moram apenas voces duas Nathaly?"
"Sim.", respondi cabisbaixa.
"Pode deixar, doutor, eu vou cuidar dela.", falou Pattie passando um braço pelo meu ombro.
"Muito bem. Qualquer coisa ligamos.", nos deu as costas e voltou por aquela porta. 
"Vamos pra casa?", perguntou Pattie. Eu apenas acenei com a cabeça.
"Lilly.", me virei para ele.
"Voce sabe que mi casa es tu casa, não sabe?", dei uma risadinha.
"Sim, eu sei. Manda um beijo para todos.", ele veio até mim e me abraçou beijando a minha testa logo em seguida.
"Fique bem. Amanhã conversamos.", ele saiu andando pelo outro lado e eu me dirigi para Jason que não estava com uma cara muito boa. Ignorei-o e entrelacei os meus braços com os dele.
"Espera, está faltando uma. Cade a Caitlin?", perguntou Pattie quando estávamos quase saindo.
"Ela foi no banheiro.", respondi.
"Mas o que essa menina faz tanto no banheiro?", questionou.
"Coisas de mulher.", sussurrei para ela.
"Ah.", se calou rapidamente, "Eu vou buscar o carro, não saiam daqui."
"Voces acham que ela está desconfiada?", perguntou Justin assim que Pattie estava longe o suficiente para não escutar.
"Não.", respondeu eu e Jason em uníssimo.
"Oi, gente.", falou Caitlin aparecendo ao nosso lado, seu rosto estava meio pálido. 
"Tudo bem, Cait?", perguntei.
"Sim, só o enjoo de sempre.", Justin passou um braço em volta de sua cintura e beijou sua cabeça. Conti um sorriso, era tão bom ver os dois de bem um com o outro. 
Ouvimos uma buzina e fomos até o carro. Justin foi na frente e eu sentei no meio, ao lado da Cait e do Jason.
"Nathy, o que acha de dormir lá em casa?", perguntou Pattie.
"Eu acho uma ótima ideia.", respondeu Jason.
"Eu não perguntei para voce.", cortou Pattie. Seus olhos encontraram os meus pelo espelho. "Ou voce prefere que eu durma com voce em sua casa?"
"Eu não quero causar incomodo, Pattie.", respondi constrangida.
"Não é incomodo nenhum, querida."
"Dorme lá em casa.", sussurrou Jason em meu ouvido, "Comigo.", me arrepiou inteira. 
"Eu não quero te atrapalhar, Pattie. Se voce fizer questão, eu prefiro dormir com a senhora.", Jason emburrou, "Na sua casa.", ele sorriu.
"Sem senhora, por favor.", eu ri, "Deixo voce na sua casa para pegar suas coisas e amanhã levo voces para a escola."
"Tudo bem, obrigada por tudo Pattie."
"Por nada, minha querida.", ela sorriu pelo retrovisor e eu correspondi. Não demorou muito e já estavamos na frente de casa. Jason saiu para me dar passagem e falou que ia comigo para me ajudar com as coisas. Entramos em casa e ela parecia mais velha e mofada do que antes. Subimos as escadas lentamente e entrei em meu quarto sem olhar para a porta um pouquinho à frente. 
"Pode fechar a porta, se quiser.", falei para Jason. Ele fechou a porta atrás de si e eu sentei na cama desanimada. Ele sentou-se ao meu lado.
"Vai ficar tudo bem, princesa.", concordei com a cabeça, "Eu sei que voce queria ficar sozinha mas eu queria dar um tempo pro Justin e pra Caitlin. Eles vão contar hoje pra mamãe sobre a gravidez e eu não queria meio que ficar sobrando..."
"Ei, não precisa se explicar.", cortei-o, "Eu te entendo e eu não queria ficar sozinha. Não com voce aqui.", deitei em seu colo. Ele começou a fazer um cafuné muito gostoso e eu fui me deixando levar pelo seu delicioso toque.
"Não prefere dormir lá em casa? Eu faço cafuné em voce antes de deitar.", eu sorri sem nem mesmo abrir os olhos.  
"Eu vou cobrar ein."
"Pode cobrar.", bagunçou meu cabelo.
"Ei!", reclamei levantando e batendo nele, "Vou arrumar minha coisas."
"Ui, que menina revoltada.", mostrei a língua pra ele e fui para o banheiro.

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Eeei, shawtys

    Ta ai como prometido o capítulo e beem grande kk Espero que gostem, escrevi com mto amor e carinho (: 

    Bjoos,
              Gaby

P.s: É o meu aniversario. 15 aninhos! :D 

*911 é o número da policia nos EUA




quarta-feira, 17 de julho de 2013

Oi de novo, eu acho

Olá meninas.
     Eu acho que muitas de vcs estão me odiando neste momento e acho que algumas para sempre. Me desculpem por não ter postado, de coração. Vcs não tem noção do que está acontecendo na minha vida. É só paulada e ainda tem a bt, que eu não vou poder ir pq meu pai não tem dinheiro. É serio, eu tento escrever, passar horas apenas nas ibs como eu sempre fazia mas eu não consigo. É como se essa hlogueira que eu sou sumisse, ela quer sair mais não consegue. Não é falta de criatividade, eu tenho todas as ibs inteiras na cabeça mas eu não consigo me concentrar, não consigo passar os meus sentimentos em palavras. Eu to finalizando o proximo cap. de My Sexy Nerd e, agora é serio, eu vou postar. Não está os dos melhores e eu estou adiantando um pouquinho pq tava ficando mto chato.
     Quanto a Beauty And The Beast, eu já havia dito que eu me inspirei num seriado que passa na Universal e relendo os capitulos eu percebi que está mto parecido msm hahaha Eu não lembrava que tinha feito tão igual e aquela ib eu ia escrever com uma amiga q msm estando na msm sala que eu, estamos afastadas. Eu vou continuar com a ib pq vcs gostaram hahaha
      E por fim My Little Angel, essa tá foda hahaha Eu sei a historia toda mas não consigo escrever. Eu vou ir escrevendo-a enquanto faço as outras duas ibs então provavelmente ela vai demorar mais pra eu postar. E eu ainda tenho ideia para outra ib mas não vou me concentrar mto nela, já tenho mto o que fazer hahahah
       Bom, eu espero que vcs entendam. Se quiserem saber um pouco mais da minha vida, o pq de eu estar sofrendo tanto, me chamem no tt ou simplesmente perguntem nos comentarios. Eu gosto de falar com vcs.

     Bjinhos,
                   Gaby

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Ooooooi

Eeeeeeeiiiiii gataaaaas, tdo bem??? Comigo tá otimo, se querem saber hahahah Eu vim dizer que já já vou postar, é que ta meio dificil de achar tempo e tals.. Eu ficaria horas aqui contando todas as aventuras nesse mes q fiquei longe kkk Se quiserem falar cmg, vão no meu ASK que eu vou responder todas as perguntas e tbm tem o TWITTER que eu recebo no cel e respondo, praticamente, na hora hahahahah Bom, até mais :D 
    Bjoooooos recalque,
                                       Gaby ;*

domingo, 24 de março de 2013

Beauty And The Beast ~ Cap. 4


  Ele deu uma risada e saiu com a sua melhor cara de 'me dei bem'. Sai logo em seguida liberando o espaço.
    Dei mais uma rodada pelo "salão" e voltei para o camarim. Aquela dança acabou comigo e do nada me bateu uma saudade do meu bebe.
    Tirei aquela roupa super apertada colocando uma calça legue e uma regata de oncinha. Coloquei o dinheiro embaixo do santo e sai pelas portas do fundo.
    Não dei mais do que dois passos quando fui surpreendida por braços fortes me pegando por trás e uma mão tapando minha boca.
    "Policial, é?", sussurrou em meu ouvido, seu hálito de álcool batendo em minha bochecha, "Vamos ver a policial agora."
    Ele me puxou até um canto prendendo-me na parede. Eu tentava com todas as minhas forças me livrar mas ele era muito grande. Senti minha calça legue sendo abaixada. Fechei os olhos temendo o pior quando alguma coisa o atingiu. Eu perdi o equilibrio e me estatelei no chão, cobrindo a cabeça. Eu pude ver James sendo atacado por alguma coisa. Olhei em volta atrás de uma salvação e vi a minha bolsa a poucos metros de distancia. Minha arma.
    Olhei para onde estava tendo o confronto e vi James sendo arremessado contra a parede. Não pensei duas vezes. Corri o mais rápido que consegui até a minha bolsa. Peguei a arma e me virei rapidamente contra o agressor. Foi ai que tudo aconteceu. Foi ai que tudo mudou.
    Ele estava tão perto que sua respiração batia em minha bochecha. Seu rosto modificado estava voltando ao normal. Seu peito subia e descia calmamente. Suas pupilas dilatadas voltavam ao cor de mel.
    Meu coração batia uma vez por segundo. Nossos olhares estavam fixos um no outro como no dia em que nos conhecemos. Minha garganta estava seca. Eu abria e fechava a boca como se quisesse dizer alguma coisa. Mas não existia palavras para ser dita. Ele estava ali. Na minha frente. E não era um sonho. Disso eu tenho certeza.
    Meus olhos se encheram de lagrimas e meu rosto se contorceu em dor. Eu estava prestes a desabar. Mas alguma coisa em seu olhar me impedia. Algo como... decepção. Ele abriu a boca para dizer alguma coisa mas acabou desistindo. Ele se virou e foi embora. Assim. Em questões de segundos. Quando dei por mim eu estava parada num beco escuro com um cara inconsciente começando a se mexer no chão.
    Não sei quando que liguei para a policia e nem como cheguei em casa, mas quando me dei por mim de novo eu estava na minha cama com Jullie ao meu lado. Ao ve-la meu coração deu uma batida a mais. Posso estar ficando maluca, ou até doente, mas se se algo chegar perto da minha filha... eu mato.
    Meu telefone vibrou e eu me virei para olha-lo. Mensagem da minha parceira.
    "Caso novo. Bem vinda de volta. :)"
    Sorri instantaneamente. Senti falta de disso, ser acordada pela chata da Lana me chamando para mais um caso. Olhei para Jullie e ela dormia calmamente. Levantei, troquei de roupa rapidamente e fui até o quarto da Lily. Ela ainda dormia.
    "Oh bicho preguiça.", a chamei abrindo a janela. Ela resmungou cobrindo o rosto.
    "É sábado, capeta!", comecei a rir.
    "Eu preciso que voce olhe a Jullie pra mim."
    "Como se eu já não fisesse todo dia.", revirei os olhos.
    "É sério. Tenho um caso.", ela tirou a cabeça de baixo do travesseiro.
    "Nossa, como eu senti falta dessas palavras.", eu sorri junto com ela.
    "Qualquer coisa me ligue. Jullie está no me quarto."
    "Tá, tá.", resmungou me dando as costas. Suspirei e fui para a cozinha. peguei um iorgut na geladeira e uma barrinha de cereal.
    Cheguei na delegacia comprimentando todo mundo, mas o que eu mais queria era fugir dali. Saber que não precisarei ir para a boate hoje é relaxante mas meu coração está pesado, como se um buraco tivesse se aberto bem no meio.
    "Hey! Tem alguém ai?", era Hector.
    "Oi pra voce também.", fale com um sorriso que não acalmava ninguém.
    "Está tudo bem?", peguntou Lana.
    "Claro que sim, porque não estaria?", ela continuava com uma cara desconfiada, "Então, o por que de voces terem me tirado da cama uma hora dessas da madrugada?"
     Eles cairam na gargalhada, "Voce está muito mal acostumada.", disse Peter.
     "Garota assassinada, para sua informação.", Lana piscou para mim me entregando a papelada.
     Comecei a ler sem nem mesmo prestar atenção, "Já falaram com os pais dela?"
     "Estavamos te esperando.", respondeu Lana pegando sua jaqueta.
     "Ok.", falei levantando e indo atrás dela.
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      "Eu não consigo acreditar que ela está morta.", disse sra. Chandler soando o nariz.
      "Sra. Chandler... sua filha tinha algum inimigo?", perguntou Lana.
      "Não... Marie era amiga de todo mundo. Não sei como isso pode acontecer.", respondeu sr. Chandler. Meu celular começou a tocar.
      "Com licença.", pedi me levantando, "Oi."
      "O necrotério ligou. Eles acharam alguma coisa."
      "Ok, estamos a caminho.", desliguei voltando para a sala. Fiz um sinal para Lana.
      "Obrigada, sr. e sra. Chandler. Se tivermos alguma informação ligaremos.", eles apenas acenaram com a cabeça.
      "Parece que Charlie achou alguma coisa.", sussurrei para ela enquanto saiamos. 
      "Maravilha.", respondeu.
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      "Katie! Graças a Deus voce está de volta!", exclamou Charlie quando chegamos no necrotério. Charlie é uma gato australiano, por assim dizer. Ele veio para cá a cerca de um ano e desde então tem se jogado em cima de mim.
      "Obrigada, Charlie. O que temos ai?", perguntei.
      "Voces não vão acreditar.", eu e Lana nos entreolhamos.
      "Surpreenda-nos.", falou Lana. Charlie olhou pra ela.
      "Engraçadinha.", ela sorriu. Ele voltou a atenção para  relatorio. "Eu achei uma digital no botão do casaco.", apontou para o botão vermelho em cima da mesa.
      "Essa é a grande revelação? Por acaso a digital é do presidente?", zoou Lana.
      "Lana!", sussurrei.
      "Que?", sussurrou de volta. Charlie a ignorou.
      "Eu a coloquei no sistema e, ai está o drama,", olhou para Lana com sarcasmo,"a digital é de um morto.", franzi a sobrancelha.
      "Como assim?", ele me virou a tela do computador. Não... não pode ser...
      "Katie? Está tudo bem?", perguntou Charlie com sotaque. Lana me olhou e eu olhei de um pro outro.
      "Sim, por que não estaria?"
      "Voce está meio pálida.", revirei os olhos e me virei para o nome na tela.
      "Eu só me desacostumei com tudo isso.", sorri para disfarçar. Charlie me olhou mais uma vez e voltou a falar. Não prestei atenção, a tela do computador parecia piscar no fundo da minha mente. Isso é impossivel.
      "Katie!"gritou Lana. A olhei assustada. Acho que devo estar realmente em péssimo estado. "Acho melhor voce ir dar uma volta."
      Apenas fiz um aceno e tratei de sair logo dali. Peguei o meu celular e liguei para a delegacia.
      "Policia de Nova York, posso ajudar?"
      "Aqui é a detetive Winterfield, eu queria que pesquisasem um nome para mim."
      "Ok... qual seria o nome?"
      Respirei fundo, "Justin Bieber."
 
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Ooooi gatas,

      A quanto tempo, não? Pois é, como eu expliquei na postagem que eu fiz ontem, as coisas estão meio difícieis aqui. Mas não vamos falar sobre mim, o que estão achando da ib?? Eu to amando escrever essa ib, sério. Espero que voces estejam gostando tbm :]
      Acho que no feriado eu consigo postar MSN :3

       Bjos,
                Gaby