segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Beauty and the Beast ~ Cap. 3



 Minha filha iria nascer no mesmo dia que o pai, primeiro de março.
   "Mamãe?", ouvi me chamarem quando a porta foi aberta.
   "Na cozinha meu anjo.", Jullie entrou correndo e pulou e meus braços. A enchi de beijinhos.
   "Que saudade que eu tava.", funguei seu pescoço.
   "A gente se viu hoje de manhã mamãe.", falou rindo.
   "Tempo suficiente para eu sentir saudades."
   "Hum.. O cheiro tá bom.", falou Lily entrando na cozinha.
   Sorri, "Spagueti."
   "Eu amo spagueti mamãe.", coloquei-a no chão.
   "É? Era a comida preferida do papai, sabia?", voltei minha atenção à panela.
   "Sabia, a senhora já falou alguma vez.", Lily começou a rir.
   "Eu acho tão fofa ela te chamar de senhora."
   "É educado, tia.", falou Jullie sentando-se na mesa.
   "Quantos anos voce tem mesmo, pirralha?", disse Lily rindo mais ainda.
   "Quatro, titia.", sorriu sapeca. Lily bagunçou seu cabelo gargalhando e Jullie deu um tapa em sua mão e as duas começaram a "brigar".
   "Parem as duas, o almoço está pronto.", falei rindo desligando o fogo. Coloquei a panela na mesa e nos demos as mãos. Agradecemos à Deus pela comida na mesa e pelas nossas vidas. Logo após Lily nos serviu e começamos a comer. Lily contou as suas piadinhas sem graça e Jullie fez as suas palhaçadas. Essa menina é literalmente filha do Justin.
   Depois do almoço, cada uma tirou o seu prato e Lily levou Jullie pra escolinha enquanto eu lavava a louça e dava uma arrumada na casa. Hoje eu iria mais cedo pra boate para ver se eu consigo mais alguma coisa antes de revelar o meu disfarce.
   Depois de umas duas horas, mais ou menos, eu larguei a vassoura e entrei embaixo do chuveiro.

     Doze horas. Eu fiquei doze horas em trabalho de parto. Eu podia fazer cesariana, claro, mas não quis. Só se prejudicasse o bebe ou eu. Mas no final tudo deu certo. Jullie Winterfield Bieber nasceu as 22:22 do dia primeiro de março. Uma garotinha linda, loira dos olhos azuis esverdeados como os meus. Eu queria muito que ela nascesse com os olhos do pai. Eu amava aqueles olhos e ver a minha filha com os mesmos cor de mel faria-o mais presente ainda. Minha irmã ficou ao meu lado o tempo todo, no final, ela passou mal mas ao ver a sobrinha... foi amor a primeira vista por assim dizer.
    Depois do que pareceu uma eternidade, finalmente trouxeram a minha princesinha. A colocaram em meu colo e ela soltou um resmungo.
    'Ela é linda.', sussurrou Lily.
    'Vamos amamenta-la pela primeira vez, mamãe?', perguntou a enfermeira trocando o meu soro.
    'Claro.', respondi sem tirar os olhos de minha pequena. A enfermeira sorriu para mim e começou a desabotoar aquela roupa brega. Ela me ajudou a ajeitar o bebe e a colocar um de meus seios em sua boca. Ela demorou um pouco para pegar o peito mas quando pegou, foi como se um elo formasse entre nós.
    'Vou deixar voces sozinhas um pouco.', disse a enfermeira saindo.
    'Como é que eu posso amar uma coisinha que eu mal conheço?', sussurrei.
    'Eu sinto a mesma coisa.', sussurrou de volta Lily. O silencio predominou por alguns minutos enquanto a observávamos mamar.
    'Obrigada Justin.', quebrei o silencio já ameaçando chorar.
    'Como ele disse uma certa vez: 'Eu sempre estou por perto.'',falou com uma risadinha.
    'Sempre.', sussurrei.
    'Qual vai ser o nome dela?', não passou de um sussurro, 'Continua sendo Ana Rafaela?'
    Neguei, 'Não. Eu sempre achei que seria um menino e assim eu poderia fazer uma ultima homenagem ao Justin mas... Como não é, eu não sei qual colocar.'
    'Hum... Que tal Julia?', supôs Lily.
    'Não...', neguei com uma careta, 'Mas Jullie é legal'
    'Jullie Winterfield Bieber.', ressonou Lily como se o nome fosse música para seus ouvidos, 'Gostei.'
    Peguei a sua mãozinha minúscula entre meus dedos e seus lindos olhinhos se fixaram nos meus, como se me enxergasse.
    'Eu acho que ela gostou do nome.', riu Lily me tirando uma gargalhada.


   Sorri com a lembrança desligando o chuveiro. Coloquei uma roupa menos comportada, por assim dizer, uma escuta e um casacão por cima. Peguei a minha bolsa e o meu celular e fui pra boate. Lily estava com o carro então eu fui de metro. Troquei de trem duas vezes mas finalmente cheguei na boate. Entrei pela porta dos funcionários e fui para o salão principal. Tinha algumas dançarinas ensaiando e uns cafetões observando atentamente. Vi James num canto e fui me juntar a ele.
   "Boa tarde Sr. Bondes.", cumprimentei educadamente.
   "Boa tarde vadia.", respondeu me olhando de cima a baixo. Sorri maliciosa.
   "Precisa de alguma coisa, senhor?", perguntei mascando chiclete.
   Me olhou critico, "Troque de roupa e vá ensaiar com as meninas. Uma vadia está doente e voce vai substitui-la hoje a noite."
   "E as mesas?", perguntei olhando as minhas unhas. As mesas é como chamamos as danças "particulares".
   "Se algum cliente a quiser, tu desce e vai agrada-lo. Agora vá.", a olhei safada e fui para o camarim rebolando. Chegando lá, me joguei em minha cadeira e coloquei a cabeça entre as pernas. Graças a Deus que tudo isso está acabando.
   "Oi Katie.", cumprimentou Vanessa saindo do banheiro. Vanessa tem apenas 17 anos. Ela foi traficada do Brasil à um ano e obrigada a se prostituir.
   "Cansada disso também, não é?", sentou-se ao meu lado.
   "Voce não faz ideia.", suspirei.
   "Um dia sairemos daqui.", sorriu para mim colocando uma mão em minha perna.
   "Com certeza.", segurei sua mão. Ficamos nos olhando olho a olho até a porta ser aberta.
   "Por que a demora, vadia?", era James.
   "Me desculpa senhor. Já estou indo.", levantei-me, peguei uma roupa no cabideiro e entrei no banheiro.     Troquei de roupa rapidamente e coloquei a escuta dentro do sutiã. Sai do banheiro e Vanessa não estava mais ali. Voltei para o salão e as meninas me ensinaram os passos. Não eram difíceis, eram mais reboladas e movimentos sensuais. O que para mim eram praticamente impossíveis, mas ok.
    Ficamos duas horas ensaiando e James nos mandou tomar banho e nos arrumar por que o "espetáculo" era em duas horas. Legal. Nós somos geralmente em 20 mas em finais de semana pode chegar até em 50. Um dia eu perguntei da onde são todas aquelas meninas e James disse que "tem os seus contatos".
     Tem apenas dois camarins. Um para todas as "vadias" do James e o outro para as "vadias" dos outros. No "nosso" camarim tem apenas um banheiro e um chuveiro. Eu sempre tomo banho em casa para escapar daquela demonstração do inferno. Eu tenho essa opção mas garotas como a Vanessa... Eu mesma vou prender aquele desgraçado.
    "Katie, a sua roupa.", uma das garotas me deu um corpete preto com detalhes branco.
    "Obrigada." agradeci e me espremi até chegar no banheiro. Eu não troco de roupa na frente de todas para elas não perceberem a escuta e descobrirem quem eu realmente sou. Coloquei aquele negocio super apertado e uma botina ridicula. Não consigo entender como tem homem que gosta dessas coisas. Abri a porta e um monte de meninas esperavam para entrar. Sentei-me na frente do espelho e comecei a me maquiar. Passei apenas o básico e já fui pro cabelo. Eu gosto do meu cabelo então nem fiz muita coisa.
     Depois de pronta, me sentei com umas meninas e fiquei conversando com elas, pegando mais algumas informações, até a hora do "espetáculo". Nossos nomes foram anunciados e uma por uma subimos no palco. Se eu estava nervosa? Magina.
      Todas começaram a dançar e eu só acompanhando mais no canto. A coreografia tinha uns tres minutos mas depois nós tinhamos que improvisar no palco atá a próxima apresentação ou até nos chamarem. Na parte do improviso, eu comecei a rodar sensualmente -não falei que sou péssima nisso?- e aconteceu o ápice da minha loucura.
      Eu vi ele. No fundo, ao lado do bar. Olhei em seus olhos e vi uma dor, uma decepção, que fez o meu coração parar. Eu literalmente emperrei no palco. Uma garota esbarrou em mim e eu no panico sai correndo. Entrei no camarim agora vazio e finalmente soltei a respiração.
      "Mas que merda foi essa que aconteceu?!", era James. Ele entrou como um furacão e me segurou forte pelos braços. "O que voce pensa que está fazendo?"
      "Eu...eu...", gaguejei.
      "Eu só não te mato agora porque tem um cliente querendo voce. Agora vá e aja normalmente.", ele me empurrou tão forte que eu acabei caindo."VÁ!"
       Eu levantei rapidamente e sai para boate. Eu posso ser policial e tudo mais mas eu não deixo de ter medo desse cara. Sai na boate com um sorriso e fui atrás de quem me chamou, com um frio na boca do estomago. Olhei para o bar a procura dele mas nada vi. Uma tristeza me abateu. Passei por umas mesas e vi lá no fundo, numa das áreas particulares, uma mão me acenando. Peter.
       Me dirigi para lá contendo o riso. Ele é um mané, não sabe nem disfarçar. Subi em cima da mesa e dei um girinho no cano. Peter arregalou os olhos e eu fechei a cortina.
       "Uau. Desde quando voce é gostosa?", me olhou safado.
       "Cala a boca, eu vou contar pra Lana.", sentei do outro lado da mesa, "O que houve?"
       "Estamos prontos para prender James."
       "Graças a Deus.", suspirei aliviada, "Hoje ele me ameaçou de morte. Eu não conseguiria ficar por muito mais tempo."
       Ficou em silencio por um tempo, "Tome cuidado. Nós vamos prende-lo apenas amanhã, antes das portas se abrirem."
      "Por que não hoje?", perguntei exasperada.
      "Ordens do capitão.", concordei um pouco contrariada.
      "Eu tenho que ir.", Peter se levantou.
      "Não! Fique mais um pouco, por favor.", segurei em seu braço, "Eu não to afim de voltar para lá agora."
      "Tudo bem.", sentou-se de novo e ficamos conversando por mais ou menos meia hora.
      "Eu realmente tenho que ir, Katie.", inclinou-se em minha direção, "Toma, ai tem mil. Vamos agrada-lo um pouco antes de leva-lo pra Rikers."
      "Tudo bem.", me rendi pegando o dinheiro, "Mas ao sair faça uma cara de satisfeito."
      Ele deu uma risada e saiu com a sua melhor cara de 'me dei bem'. Sai logo em seguida liberando o espaço.

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    Oooooooooolá!


                                         FELIZ ANO NOVO!

        Que 2013 traga o Justin que 2012 não trouxe! hahah
        Me desculpem pela demora, serião. Eu não queria demorar mas a minha mãe me proibiu de mexer no pc -.- Ela diz que eu estou muito parada e blá blá blá --' Mas eu ganhei um IPad de Natal -AAEE!!- e eu fico escrevendo hahahah Mas pra editar tem que ser pelo meu netbook, que deu pau, então eu to pelo da minha mãe! kkk
      Hoje a noite eu vou estar no twitter - só se quiserem me mandar feliz ano novo na virada, sabe... hahah- Então falem comigo pq eu quero mandar feliz ano novo pra T O D A S vcs! U.U
      P.S: Desculpa pelos palavrões ;x
        Eu amo voces minhas flores de liz <3

     Bjooos com mtooo swag,
                                              Gaby *---*

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

My Sexy Nerd ~ Cap. 28

Há sempre um caminho, se você achar que ainda existe possibilidade.” 
 — Amizade Colorida. 

 "Cala a boca.", retrucou Jason. Eu dei um risinho e fechei a porta da frente indo para casa.

  [...]

   "Bom dia shawty.", comprimentou Justin enquanto eu passava na frente a sua casa, na segunda feira.
   "Bom dia. Cade o Jason?", olhei sobre os seus ombros.
   "Aqui.", Jason saiu de casa de volta com seus moletons e gorro.
   "Tá tão frio assim?", zombou Justin.
   "Eu gosto desse gorro.", falei ajeitando-o.
   "E é isso que importa.", falou Jason com um sorriso me beijando em seguida.
   "Isso é nojento.", reclamou Justin indo em nossa frente. Eu sorri entre o beijo logo finalizando-o.
   "Nós vamos nos atrasar.", entrelacei nossos dedos e fomos assim até a escola. Chegando lá, os mesmos olhares curiosos de todos. Isso já estava me irritando.
   "Eu odeio esses fofoqueiros.", resmungou Jason.
   "Não é o único.", sussurrei de volta. Eu parei em meu armário e Jason foi para o dele, não muito longe. Eu peguei os livros necessários e fui me encontrar com o Jason já que a nossa primeira aula era Sociologia. Quando estava perto de seu armário eu vi-o sendo empurrado contra a parede e seus livros sendo derrubados no chão. Todo mundo começou a rir e nossos olhares se encontraram. Seus olhos pareciam dizer ´me desculpa´. Eu estava prestes a me meter quando a coisa mais impressionante aconteceu.
    Justin estrou na frente de Jason e deu um soco bem no olho do idiota. A escola inteira prendeu a respiração.
    "A próxima vez que voces baterem no meu irmão, eu os castro.", ameaçou Justin fuzilando com os olhos todos os jogadores de futebol que estavam por perto. Eu dei um passo a frente e me agachei e comecei a juntar os livros do chão. Jason se agachou logo em seguida me ajudando e senti olhares em minhas costas.
    No instante em que peguei o último livro, Jason pegou também. Nossos olhares se encontraram e eu abri o sorriso que ele diz que tanto ama. Ele sorriu de volta e eu me levantei. Logo em seguida o sinal tocou e a multidão começou a se despeçar.
    "Vamo bora.", falou Justin indo em nossa frente. Entramos na sala de Sociologia e o professor pediu que fizéssemos duplas. Eu procurei pela Caitlin mas ela não estava. Justin e Jason vieram em minha direção. Legal.
    "Eu sou apenas uma.", falei antes que abrissem a boca.
    "Eu sei.", responderam em unissimos. Cada um pegou uma carteira e colocou em meus lados.
    "Legal, dupla de tres.", ironizei.
    "Como a Caitlin faltou, tem número impar amor.", falou Jason beijando a minha bochecha.
    "E o professor deixou eu sentar com voces.", terminou Justin.
    "Maravilha.", resmunguei.
    "Então, voce falou com a Caitlin?", perguntou Justin pegando o caderno.
    "Eu ia te fazer essa pergunta.", respondi suspirando.
    "Eu tentei de todas as maneiras falar com ela, até fui a sua casa. O pai dela atendeu e me mandou ficar longe de sua filha e do bebe. Eu...", sua voz falhou. Ele deitou a cabeça na mesa.
    "Jus...", coloquei minha mão em suas costas.
    "Eu já falei pra ele dar um tempo pra ela. Ele não me escuta.", disse Jason.
    "Ele tem razão, Justin. Ela não pode se esconder pra sempre. Cedo ou tarde ela vai ter que enfrentar os seus problemas. Ela sabe disso."
     "É o tarde que me preocupa, Nathaly.", olhou em meus olhos, "Eu quero ver o crescimento do meu filho. Eu quero senti-lo, eu... eu quero ser o melhor pai do mundo."
     Eu não disse nada. Apenas o abracei. Senti Jason acareciando minhas costas.
     "Gente, estão começando a olhar.", sussurrou Jason. Eu me afastei de Justin e fingi que lia o meu livro.
     "Voce é péssima em disfarces, princesa.", comentou Jason segurando o riso. O olhei indiferente e voltei minha atenção para o livro.

    [...]

   Na hora do almoço, eu me sentei no mesmo lugar de sempre e fiquei esperando por Jason. De repente o refeitório ficou em silencio. Acompanhei o olhar de todos e vi Jason e Justin entrando. Revirei os olhos pela infantilidade de todos. Eles foram pra fila do almoço e eu voltei a comer a minha macarronada. Impressionante como aqui comida saudável é a última opção, sempre.
   "Oi, princesa.", comprimentou Jason sentando ao meu lado. Me virei para ele com um sorriso e ele me selou.
   "Por favor, sem melação.", reclamou Justin sentando em meu outro lado.
   "Não vai sentar com os populares?", perguntei.
   "Cansei deles.", respondeu.
   "Então tá né.", me virei para Jason, "Como a sua mãe reagiu quando voce contou que passaram na faculdade?"
    Jason abriu a boca para falar mas Justin cortou-o. "Ele não contou."
    "Por que?", me virei para ele.
    "Por que eu tenho que contar a minha mãe primeiro que vou ser pai.", engoliu em seco.
    "Voce não contou a ela?", aumentei o tom de voz e alguns curiosos espiaram.
    "Não tive a oportunidade."
    "Jason!", exclamei indignada virando-me para ele.
    "Que?!", exclamou assustado.
    "Como voce deixa ele esconder uma coisa dessas da própria mãe?"
    "Eu sou o irmão dele, não o guardião!", protestou.
    "Voces deveriam valorizar mais a família que tem.", levantei rapidamente e sai dali. Não sabia pra onde ir, então fui pro ginásio. Como o esperado, estava vazia. Sentei na arquibancada mais afastada e abracei os joelhos.
    Eu ando tão confusa... Quando eu penso que está tudo bem, alguma coisa acontece. Nem que por minuscula que seja. Eu queria tanto que a minha mãe estivesse aqui... Ela saberia o que fazer. Ela sempre sabe.
   Ouvi a porta ser aberta e eu me encolhi atrás da pilastra pra não ser vista.
   "Nathy?", ouvi me chamarem. Permaneci em silencio.
   "Por favor. Me desculpa eu...", o silencio preencheu a quadra.
   "Eu to aqui.", sussurrei. Ouvi passos em minha direção. Jason sentou ao meu lado e me abraçou.
   "Me desculpa."
   "Voce não tem culpa. Eu que estou muito sensível ultimamente."
   "Eu sei que está sendo dificil pra voce..."
   "Shiiiuu...", coloquei um dedo em seus lábios, "Eu estou bem, sério. É que ultimamente eu sinto muito a falta dela. Não só dela, mas de todo mundo."
    "Eu não sei o que eu faria sem a minha mãe e os meus irmãos. Voce é a pessoa mais forte que eu conheço, Nathy.", sorri timidamente e me aconcheguei em seus braços. Ouvi a porta sendo aberta novamente.
    "Jason? Nathaly?", só podia ser Justin.
    "Aqui.", respondeu Jason. Justin veio até nós.
    "Olha Nathy...", começou.
    "Não. Não precisa se explicar Justin. Sério. Como acabei de falar pro Jason, eu apenas estou sensível."
    "Mesmo assim. Eu vou contar pra ela hoje. Voce tem razão, eu não devo esconder uma coisa tão séria dela."
    "Olha só, voce conseguiu corrigir a cabeça imatura do Justin, Nathaly. Isso é um milagre.", falou Jason admirado. Eu comecei a rir e Justin fez uma cara de emburrado.
    "Muito engraçado voce.", ri mais ainda. Logo em seguida o sinal bateu.
    "Minha hora de mandar nos mais fracos.", joguei a indireta pra cima deles.
    "Muito engraçada voce.", zombaram descendo as escadas e indo para o vestiario  Fui logo atrás deles.
    "Nathaly.", ouvi me chamarem era a treinadora Angélica.
    "Sim?"
    "Hoje voce está no comando. Samuel teve que ir embora. Anna entrou em trabalho de parto."
    "Ai meu Deus! Sério?", falei animada.
    "Sim, é apenas por essa aula. Já chamaram o professor substituto. Como voce é a ajudante dele e eu sei que voce sabe lidar com um bando de garotos retardados...", sorriu.
     Eu ri, "Pode deixar treinadora."
     "Obrigada.", agradeceu.
     "Disponha.", respondi. Ela me deu as costas e saiu do ginásio. Me virei para o bando de gambazada que se reunia ali. Eles riam igual a idiotas e uns até me olhavam como um certo desejo. Essa vai ser dificil.


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    Ooooooi :]

        Desculpem a demora, sério. Eu mal parei em casa essa semana e o meu pc deu pau u.u É, to pirando ¬¬ Eu assaltei o pc da minha mãe mas o ruim é que eu tenho que apagar o historico pq ela não sabe do blog :\ E nem vai saber se depender de mim hahahah
        Eeeeeeeeeeeeee O MUNDO NÃO ACABOU! AAAEEEE!!!!! HAHAHAH Minha mãe até fez uma mala! Sério! hahahah tão normal quanto eu hahahah  Mas hoje eu fui atropelada u.u Por um momento eu pensei que o mundo tinha acabado kkk Mas eu to bem, relaxem. Eu não vou abandonar vcs tão cedo hahah Eu sei que vcs me amam e não vivem sem mim! -sqn
    Bom, é isso (=
    P.S: O cap. tá grande? Eu vou fazer eles desse tamanho tá bom? Se tiverem mtooo pequeno me avisem pvr

       Bjooooos,
                        Gaby >< 

   

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Beauty and the Beast ~ Cap. 2


Sofro, choro, desabo. Mas você não vai me ouvir reclamando por aí.

- Allax Garcia.

Beijei a sua testa e me deixei levar pelo sono.
"Katie?", ouvi me chamarem. Abri os olhos e olhi para a porta. Lily estava nela já vestida. "Já estou indo ok?"
"Ok. Boa apresentação.", falei com um bocejo.
"Obrigada.", agradeceu fechando a porta. Olhei para a minha princesinha e ela dormia como um anjo. Sorri me levantando e me espreguiçando. Coloquei um roupão e desci para preparar a mamadeira de Jullie.
Enquanto o leite fervia, mais flashbacks vieram à tona.

"'Senhoras e Senhores viemos aqui...', começou o padre. Minha mente vagueava. Meus olhos presos no caixão a minha frente. Lily chorava silenciosamente ao meu lado. Do outro lado eu reconheci a mãe dele, pelas fotos. Nós faziamos planos para visita-la. Penso se devo ou não contar a ela sobre a gravidez. Eu gostaria de te-la por perto. É neto dela... Mas eu não acho que agora seria a hora certa.
'O senhor Justin Drew Bieber...', continuou o padre. Ao ouvir o nome dele o meu estomago veio parar na boca. Olhei uma última vez para ele e sai apressadamente. Me escondi atrás de um carro e botei tudo para fora, se é que tinha alguma coisa.
'Katie!', ouvi Lily me chamar. Me debulhei em lágrimas ao ouvir a sua voz. Sem querer dei um soluço alto logo em seguida ouvi passos em minha direção.
'Katie.', suspirou aliviada. Ela sentou-se ao meu lado e me abraçou. 'Por favor, não fique assim. Faz mal pro bebe.'
'Essa criança é o único motivo de eu ainda estar aqui. Ele era tudo pra mim Lily. Ele é o motivo de eu estar viva.', a abracei forte.
'Ei, assim voce me ofende.', falou em tom brincalhona tentando me animar. Eu sorri de lado.
'Voce sabe do que eu to falando.'
'É, sei sim.', deu uma risadinha. Eu sorri e fui me acalmando aos poucos em seus braços. 'Vem, vamos pra casa.'
Ela me ajudou a levantar e nos levou até o carro. O carro dele. Meus olhos se encheram de lágrimas quando eu sentei no banco do motorista. O cheiro de seu perfume pairava no ar.
'Quer que eu dirija?', colocou uma mão em minha perna.
'Voce não sabe dirigir Lilian.', a olhei séria.
'Sempre tem a primeira vez.', sorriu sapeca. Revirei os olhos ligando o carro. Dei uma última olhada para o túmulo sendo cavado e sai dali.

"Mamãe?", sai de meu tupor e olhei para a porta. Jullie estava nela com seu pijama de ursinho e coçando os olhinhos.
"Bom dia meu anjo.", peguei-a no colo e depositei um beijo em seu rosto. "Com fome?"
"Com sono.", respondeu encostando a cabeça em meu ombro. Eu ri e desliguei o fogão. Coloquei tudo na mamadeira e subi para o meu quarto. Liguei a televisão e coloquei Jullie na cama cobrindo-a em seguida. Tirei o roupão e coloquei uma roupa qualquer. Deitei ao seu lado fiquei acareciando seus cabelos loiro acastanhado. Olhei para a prateleira acima da televisão e vi uma foto minha e do Justin, a única que tinha pela casa toda. Eu não entendo por que depois de tanto tempo só agora essas lembrenças vieram a tona. De vez em quando eu penso em como seria a minha vida se ele ainda estivesse aqui, mas essa lembranças foram tão reais, tão vivas.
"Mamãe, o papai está te chamando.", eu dei um pulo e olhei para ela.
"O que foi que voce disse?", meu coração parecia que ia sair pela boca.
"O papai está te chamando, lá fora.", apontou para a janela. Gelei. Levantei raidamente e praticamente corri para a janela. A abri e olhei para todos os lados. Nada. Apenas o movimento da cidade acordando.
"Filha, está na hora de ir pra escola.", falei sem olha-la, "Vai entrando embaixo do chuveiro que a mamãe já vai."
"Tá bom.", ouvi seus passinhos apressados e depois de um minuto o chuveiro foi ligado. Olhei para todos os lados atrás de um fio de esperança. O que eu estou pensando? Ele está morto. Não tem um fio de esperança. Fechei a janela com raiva e fui ajudar a minha princesa no banho.
Depois de deixa-la na escola, eu fui no supermercado fazer as compras semanais. Quando esstava na ala de congelados, meu telefone toca.
"Oi.", atendi.
"Detetive Winterfield?", perguntaram do outro lado da linha. Suspirei.
"A propria.", respondi sem muito ânimo. Sempre que eles me ligam nunca é coisa boa.
"Nós estamos precisando de voce na delegacia."
"Chego ai em meia hora.", desliguei o telefone colocando-o no bolso. Paguei o que já tinha pego, deixei tudo em casa e fui para a delegacia.
"Por favor, me digam que são boas noticias.", falei ao me aproximar da minha equipe.
"Bom dia para voce também.", falou Peter, sarcastico. Não lhe dei atenção.
"Sim, são boas noticias.", confirmou capitão Carrey.
"Graças a Deus.", resmunguei me sentando em minha mesa. "E quais seriam elas?"
"Nós já temos provas suficientes contra James.Em poucos dias voce mesma poderá prende-lo.", respondeu capitão Carrey.
"Obrigada Senhor!", joguei as mãos para cima. Minha equipe riu. "Eu sou uma péssima stripper."
"Isso nós já sabemos.", fuzilei Peter com os olhos.
"O ignore, Katie. Ele é um chato.", falou Lana. Peter arqueou uma sobrancelha a abrançando em seguida.
"Eu também te amo.", beijou a sua bochecha e ela fez uma careta. Todos caimos na risada. Até o capitão deu um sorriso.
"Como eu senti falta disso aqui.", suspirei. Nós somos como uma familia, rimos, brincamos mas quando temos um caso somos bem sérios.
"Pena que não possamos dizer o mesmo.", falou Hector. O olhei sem muito interesse.
"Como o amor é grande por aqui, eu já vou indo.", levantei.
"Voce não vai levar a sério o que ele disse não é?", perguntou Lana. Sorri para ela.
"Eu to nem ai pra ele. Eu preciso mesmo ir."
"Atá.", respondeu rindo.
"Até uma hora dessas, pessoal.", me dirigi para a saida.
"Até Katie.", responderam em conjunto eu sorri e entrei no elevador.
Voltei para casa e comecei a preparar o almoço. Hoje Lily iria buscar Jullie na escola pro almoço e leva-la de volta. Hoje teria macarrão à bolanhesa. Quando o molho começou a bobulhar mais lembranças vieram a tona.

"'Katie? Está acordada?', chamou Lily batendo de leve na porta. Eu permaneci quieta. A porta foi aberta e ouvi passos na minha direção. Me cobri com o edredom.
'Katie.', ela puxou a coberta revelando o meu rosto.
'O que voce quer?', resmunguei grosseiramente.
'Ficar com a minha irmã e a minha sobrinha.', sentou ao meu lado na cama. A olhei e comecei a chorar. Hoje ele faria 21 anos. 'Katie...'
'Por que a vida tem que ser tão complicada?', perguntei.
'Tudo vai dar certo. Mas antes tudo vai dar errado. Issac Newton.', acareciou os meus cabelos. Eu dei um sorrisinho.
'Vou tomar banho.', levantei de seu colo. E fui para o banhero e ao ligar o chuveiro, senti um liquido escorrer por minhas pernas. Olhei para aquele liquido meio amarelado no chão e comecei a gritar.
'O que aconteceu?!', gritou Lily abrindo a porta com tudo. Ela seguiu o meu olhar e percebeu a agua. 'Ai meu Deus! Katie, sua bolsa estourou!', eu estava chocada demais pra responder.
'A gente precisa ir pro hospital!', ela pegou em meu braço e eu finalmente voltei para o mundo.
'Ela não pode nascer hoje.', sussurei.
'Não é voce que decide isso.', falou firme apertando mais o meu braço, 'Nós temos que ir.'
Eu afirmei com um aceno. Enquanto Lily pegava as minhas coisas e as da nenem, minha mente não parava de voltar a uma coisa: minha filha iria nascer no mesmo dia que o pai, primeiro de março.

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Eaeee cambada *--*

To sem assunto hoje hahahah Espero que gostem do capitulo e bla bla bla hahah Comentem bastante e tals..

Kisses, kisses ;**



sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Mais selinhos!

Blog que me deu os selinhos: Ladies Bieber's

Como os dois tem as mesmas perguntas eu vou responder direto :]

Perguntas:

1~ Qual foi a primeira coisa que voce pensou quando viu o Justin pela primeira vez?
"Que gatinho!" hahahaha Eu nunca vou me esquecer daquele momento :') 

2~ O que sua familia pensa em voce ser Belieber?  
Que um dia eu vou amadurecer e esquecer esse tal de "Jortin Bibir" u.u Falam isso isso desde 2009, 2010 não lembro ao certo ahahah Bando de manés!

3~ Voce tem o Believe?
 Tenho sim :] Eu comprei na pré venda do site haha *--*

4~ Foi assistir Never Say Never no cinema?
Se fui? Eu arrastei a minha mãe junto! hahah E na estreia! hahah E ainda encontrei as minha amigas :]

5~ O Justin de alguma forma já te acalmou?
Nossa, um milhão de vezes hahah Toda vez que estou triste, ligo o meu rádio e adios mundo! hahah Nada melhor que um bom Justin Bieber, right?  

Perguntas feitas por mim:

1~ Voce já fez alguma loucura pelo Justin?
2~ Qual a música do Biebs que voce mais se identifica?
3~ Tem Someday ou Girfriend?
4~ Voce acha algumas músicas do Justin "enjoativas"?
5~ Quas será as primeiras tres palavras que tu dirá pro Justin quando o conhecer?

Gente, eu não me lembro de muitos blogs então vou dar ros mesmos de antes ok?
 Ladies Bieber
Imagine Belieber ~ Gih  
E PRA TODAS AS MINHAS LEITORAS, QUE TEM BLOG CLARO HAHAH 
Sério, eu quero geral respondendo as minhas perguntas u.u Não sei pq não fiz isso antes u.u
Pode ser aqui ou no seu blog mas eu quero que todas recebam os selinhos u.u
Não vou seguir as regras u.u Sou má hahah

Bjooos com Swag! ;****

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

My Sexy Nerd ~ Cap. 27

É preciso pensar, antes de dizer. Tome cuidado, sabendo que palavras são difíceis de esquecer. João, Dramaturgos. 

Ele sacudiu a cabeça e levantou do sofá sem dizer nada. Olhei para Justin e ele parecia estar em outro mundo.
     "Vou falar com ele.", levantou-se. Eu apenas concordei com um aceno. Abracei uma almofada e tentei afastar todas aquelas lembranças.

P.O.V. Jason Deeps

  Por que? Por que ele sempre tem que estar no meu caminho? Toda vez que eu penso que finalmente eu vou poder ser eu, ele aparece e estraga tudo.
   "Jason?", ouvi Justin me chamando.
   "Vai embora.", respondi ríspido.
   "Essa casa é minha também, esqueceu?", entrou em meu quarto e fechou a porta. 
   "Qual é a tua, ein?", pergutei.
   "Eu só quero conversar com o meu irmão."
    "Não, voce quer dar mais uma desculpa esfarrapada por ter beijado a minha garota.", gritei.
    "Olha Jason, as coisas não são bem assim.", agora ele resolve ficar sério.
    "Ah, não vem com essa não. A Nathaly pode até não ter noção do que estava fazendo mas voce sabia muito bem.", ele abaixou a cabeça.
    "Voce sebe que eu sempre tive uma queda pela Nathaly...", sussurou.
     "Finalmente admitiu!", joguei as mãos pra cima.
     "Deixa eu falar?", bufei sentando na cama. "Eu vi voce dançando com outra garota e a Nathaly sozinha no canto. Eu fui falar com ela e... me desculpa. Eu tava muito emotivo eu...", ele encostou na parede e escorregou até o chão. "Me desculpe."
     "O problema não é esse. O problema é que voce tem que ser sempre a sombra de tudo o que eu faço. Na verdade, eu que sou a sombra. Tudo que eu faço tem que passar por essa sua luz flamejante."
     "Luz flamejante? Jason, voce sempre foi o mais inteligente. Voce sempre foi melhor em tudo. Eu querer 'brilhar' um pouco não faz mal sabia?", fez aspas com a mão em "brilhar".
     "Que? Voce sempre foi melhor nos esportes. Voce sempre foi melhor na música. Voce sempre foi queridinho de todo mundo. Eu sou só o gemeo do Justin. O nerd esquisito.", minhas mãos se fecharam em punhos. Justin me olhava incredulo.
     "Voce não sabe o que fala."
     "Muito menos voce.", retruquei.
     "Me desculpa, tá legal? Não só pelo beijo, por tudo.", eu olhei em seus olhos e vi a sinceridade de suas palavras. Todo aquele peso que eu carrego a anos se esvaiu. Finalmente me sinto realmente eu.
     "Me perdoa?", perguntou. Um sorriso se abriu em meu rosto.
     "É claro, irmão.", ele levantou-se num pulo e me deu um abraço. Levei um susto com a demonstração de afeto. 
     "Legal, agora me solta.", ele riu e me soltou.
     "Eu acho que voce tem coisas a resolver com uma gata que está em nosso sofá."
     "Se voce chamar a minha namorada de gata de novo Bieber..."
     "O que? O que voce vai fazer?", me desafiou.
     "Voce nem imagina.", retruquei. Ele revirou os olhos.
     "Agora fiquei com medo.", ele andou até a porta e a abriu. "Primeiro as damas."
     Fiz "cara" de gay e sai desfilando. Quando passei pelo batente da porta lhe dei um dedo do meio. Justin riu e me seguiu descendo as escadas. Quandos chegamos na sala, Nathaly nos esperava em pé. Ela olhou para mim atrás de uma resposta mas eu permaneci impassivel. Parei em sua frente e depois de um segundo ollhando em seus olhos, eu a puxei pela cintura e encostei meus lábios nos seus. 


P.O.V. Nathaly Filardi

     Depois de esperar o que pareceu uma eternidade, finalmente ouvi passos. Levantei e fiquei observando-os descerem. Meu olhar e o de Jason se encontraram e ele veio em minha direção lentamente, parou em minha frente e ficou me encarando. O que aconteceu em seguida foi tão rapido que eu nem tive tempo de processar. Num segundo, ele estava parado, no outro, meus lábios estavam colados ao seu. Quando percebi o que estava acontecendo, sorri entre o beijo. Jason sorriu em seguida separando alguns centimetros nossos lábios.
     "Nossa, isso foi realmente emocionante.", nós o olhamos e ele fingia chorar. Um alarme soou alto e água caiu em nossas cabeças. 
     "MERDA!", gritou Justin correndo para a cozinha. Nós o seguimos e eu quase morri sufocada com a fumaça. Justin abriu o forno e mais fumaça saiu. 
     "Voce não consegue fazer nada que preste, Justin?", gritou Jason.
     "Desligue o alarme de incendio!", retrucou Justin jogando a bandeja na pia e ligando a torneira. Jason saiu correndo igual um retardado e depois de um minuto tudo ficou silencioso.
     "O que foi que aconteceu aqui?", perguntei saindo de meu tupor. Só agora percebi que fiquei parada no mesmo lugarr enquanto deveria estar ajudando.
     "Eu esqueci o pão de queijo.", falou Justin encostando-se na pia.
     "Voce poderia ter matado a gente, sabia?", disse Jason aparecendo na porta da cozinha, enxarcado. 
     "Não exagera.", bufou Justin.
     "Por favor, não comecem.", reclamei. Eles me olharam e Jason veio em minha direção.
     "Desculpa.", eu não disse nada apenas o abracei. 
     "A mamãe vai me matar.", reclamou Justin.
     "Vou pegar o aspirador de pó e rodos.", Jason foi pra área de serviço.
     "Aspirador de pó?!", exclamou.
     "Como é que voce pretende secar o sofá?", Jason voltou com dois rodos e um aspirador.
     "Eu fico com o aspirador!", sai correndo e peguei-o da mão de Jason.
     "FIlha da mãe.", protestou Justin. Eu sorri vitoriosa pra ele e fui secar o sofá.
   
     [...]

     Depois do que pareceram horas passando aspirador em tudo, me joguei na cama de Jason observando o meu quarto.
     "Chega por hoje.", falou Jason se jogando em cima de mim.
     "Sai seu gordo.", me debati.
     "Só com um beijo."
     "Vai te catar.", ele riu e rolou para o meu lado.
     "Eu vou matar o Justin. Ele molhou todos os meus livros."
     "Pelo menos ele os está secando com o secador."
     "Pelo menos isso.", concordou. Olhei-o e ele estava de olhos fechados. Me virei deitando a cabeça em seu peito. Automaticamente ele passou seu braço ao meu redor.
     "Eu tenho que ir pra casa.", sussurei.
     "Huum.", resmungou.
     "E ainda tenho que falar com a Caitlin.", suspirei.
     "Deixe o Justin falar primeiro."
     "Tudo bem.", me rendi. De repente a casa ficou silenciosa. Justin apareceu na porta com uma cara de cansado.
     "Eu termino tudo amanhã ok?"
     "Vou pensar no seu caso.", resmungou Jason. Eu respirei fundo e fiquei por cima de Jason. Ele abriu um olho.
     "To indo pra casa."
     "Não tá.", resmungou segurando forte a minha cintura.
     "To sim.", lhe dei um beijo e depois um beijei o seu nariz e levantei. Ele me acompanhou com o olhar.
     "Tchau, Justin.", beijei a sua bochecha e desci as escadas. 
     "Ganhei o dia.", ouvi Justin comentar.
     "Cala a boca.", retrucou Jason. Eu dei um risinho e fechei a porta da frente indo para casa.

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   Ooolá :]

      Sentiram a minha falta? Eu sei que sim kkk Me desculpem por não teer postado antes mas eu mal fiquei em casa esses dias :/
      Adivinhem quem passou de anoo direto???? Isso ae EU! hahaha peguei o resultado hj =) Agora to literalmente de férias! Isso significa mais capitulos \o/\o/\o/
      Fico feliz de vcs terem gostado de Beauty and The Beast *--* Eu sei que está meio confuso mas jájá tudo se esclarece, espero kkk Pra quem não entendeu, quando está em itálico significa que é uma lembrança. Se quiserem eu coloco "Flashback on" ou algo do tipo mas eu acho que fica mto estranho kkk
     Alguem ai sabe personalizar blogs?? To necessitando urgetemente kkkk Fico uma bosta esse novo visu mas to com preguiça de fazer outro kkkk
     É isso ai :]

     Bjoos,
               Gaby >< 

sábado, 1 de dezembro de 2012

Beauty and the Beast ~ Cap. 1

                                    "Lágrimas são pedidos de socorro em meio ao silêncio Bell Paulino

      Estava voltando para casa depois de mais uma noite de trabalho. Mas essa noite foi diferente. Eu o vi.


  "'Oi.', levantei a cabeça devagar e encontrei maravilhosos olhos cor de mel.

    'Oi.', respondi sem muito interesse.
    'O que uma moça tão bonita fazes aqui sozinha?', sentou-se do meu lado.
    O olhei com desprezo. 'Não te interessa, idiota.'
    'Ei, euquero puxar assunto.', respondeu com um sorriso. Por um milésimo de segundo eu pensei em retribui -lo.
    'E quem disse que eu quero falar com voce?', respondi praticamente cuspindo as palavras. Levantei-me e senti alguém segurando o meu braço. O olhei indignada e puxei o meu braço com força deixando cair o meu último pacote.
    'O que é isso?', perguntou me soltando e pegando o pequeno saquinho.
    'Me de isso. AGORA!', gritei.
    'Isso é cocaina?', cheirou o pó logo o afastando com uma careta.
    'Me devolva.', falei entre dentes. 
    'Uma menina tão bonita...', murmurou. Ele levantou a cabeça e seus olhos encontraram os meus. 'Eu posso te ajudar.'
    'Eu não quero a sua ajuda. Agora devolve.', estiquei-lhe a mão. Ele pegou-a com a mão livre e me puxou para perto.
    'Por favor, me deixe ajuda-la.', sussurou passando a ponta dos meus dedos em seus lábios. Um frio surgiu na boca do estomago. Me assustei com essa nova sensação. 
    'Venha.', sussurou. Ele colocou uma mão em minha cintura e com a outra ainda segurava a minha mão. 
    'Voce vai ficar boa. Prometo.', disse enquanto abria a porta do carro para mim."

 
  Lágrimas escorriam pelo meu rosto quando cheguei em casa. Abri a porta e ouvi a TV da sala ligada.
     "Katie?", ouvi me chamarem.  
     "O que faz acordada a essa hora?", perguntei jogando a chave no buffe do corredor e tirando o casaco.
     "Não consegui dormir.", respondeu Lily se espreguiçando.
     "Preoucupada com a apresentação de amanhã?", perguntei tirando o salto.
     "Mais do que deveria.", suspirou.
     "E a Jullie?"
     "Capotada desde às oito.", respondeu apagando a TV.
     "Otimo. To indo dormir.", respondi subindo as escadas, "Boa Noite."
     "Boa Noite.", respondeu.
    Andei em direção a segunda porta a esquerda. A abri devagar e vi a minha anjinha dormindo. Caminhei até a sua cama e me sentei ao seu lado. Me inclinei em sua direção deixando uma lágrima cair em sua bochecha. Beijei sua testa limpando em seguida a marca de batom. Fui para meu quarto e entrei debaixo do chuveiro.

  "'Srta, Winterfield? Voce tem visita.' falou a enfermeira batendo em minha porta. Olhei para a mesma e vi ele entrar.
   'Voce veio.', sussurei sem folego e com o coração a mil.
   'Eu prometi, não foi?', ele fechou a porta e veio em minha direção com um sorriso no rosto. Sempre com um sorriso.
   Eu concordei e abaixei a cabeça mordendo os lábios e passando a mão em meu braço.
   'Como está se sentindo?', ele colocou a mão em meu braço segurando a minha mão em seguida. Me arrepiei com seu toque.
   'Bem.', respondi com a voz rouca. Ele passou a costa da mão em meu rosto me fazendo olhar em seus olhos levantando o meu queixo.
   'Vejo isso pelo seus lindos olhos.', eu dei um sorrisinho abaixando a cabeça em seguida, 'Sabe, até hoje eu não sei de qual cor eles são.'
   'Minha mãe dizia que era como o céu. Dias cinzento, dias límpido e dias azul.", murmurei.
   'Como o céu... e não é que ela tinha razão?', levantei meu rosto e nossos olhos se encontraram novamente. Aquele olhar... eu conseguia ver a alma dele, toda a sua pureza. Sem ter conciencia do que estava fazendo, fui me aproximando. Quando me dei por mim, sua boca estava a centimetros da minha.
   'Eu não consigo entender essa atração que sinto por voce...', sussurou segundos antes de seus lábios tocarem os meus. Uma corrente de energia percorreu o meu corpo e foi como se tudo desaparecesse. As drogas, o assassinato da minha mãe, a culpa... tudo se foi com um simples toque."

    Abri os meus olhos e me dei conta que ainda estava de baixo d'água. Deslguei o chuveiro e sai enrolada na toalha. Coloquei apenas uma lingerie e me enrolei nas cobertas. Fechei os olhos e imaginei-o aqui - aonde deveria estar.

    Seus dedos percorrendo o meu corpo... seu cheiro... sua respiração tão calma... E quando eu abri os olhos eu o vi ali, me olhando com seus incriveis olhos cor de mel. Eu sorri com a sua prezença me deixando levar pelo sono.

    "'Katie! Tem como pegar mais salgadinhos na cozinha, por favor?', pediu Lily em meio barulho.
      'Pode deixar.', respondi-lhe. Enquanto procurava entre os ármarios, eu olhei pela janela e vi uma viatura da policia estacionar na frente de casa. Merda, pensei parando o que estava fazendo e indo até a porta. Esperei tocarem a campanhia e a abri com um sorriso.
     'Boa Noite, Katie.', desejeou Stanley com um sorriso não muito encorajador.
     'Boa Noite.', retribui com um sorriso. 'Venham, entram.'
     'Acho melhor conversarmos aqui fora.', falou oficial Carly, séria.
     'Claro.', fechei a porta e cruzei os braços arrumando o meu casaquinho.
     'Katie, nós sentimos muito mas o que temos pra falar...', tudo começou a sair de foco e a girar até a escuridão me alcançar.
     
      Abri os meus olhos devagar e as luzes me cegaram. Virei a cabeça pros lados atrás de algum reconhecimento. No canto, havia uma poltrona. Nela estava a minha irmã, toda encolhida.
     'Lily.', foi a única coisa que consegui dizer. Ela levantou a cabeça e forçou um sorriso.
     'Voce acordou.', ela limpou as lágrimas e veio em minha direção.'Como está se sentindo?'
     'Como se tivesse um elefante dançante em minha cabeça.', respondi tentando sorrir. Lily riu e eu com o esforço de rir junto acabei com uma crise dee tosse.
      'Respira, Katie.', falou Lily desesperada. Eu voltei a respirar lentamente e olhei para ela.
      'O que aconteceu, Lily? Aonde estou?', sua expressão ficou escura.
      'No hospital. Voce desmaiou e bateu a cabeça.', respondeu com dor em sua voz.
      'O que os policiais queriam? Eu não consigo me lembrar.', falei olhando em volta atrás de algum sinal dele.
      'Ei, voce sabia que eu vou ser titia?', respondeu tentando mudar de assunto desesperadamente. Conseguiu.
      'Como assim?', perguntei ligeiramente confusa. Ela colocou a mão em minha barriga.
      'Isso mesmo que voce ouviu.', respondeu sorrindo. Olhei para sua mão e meus olhos se encheram de lágrimas. Eu esperava um filho dele.
      'Mas cade o pai? Era pra ele estar aqui me paparicando ao extremo.', olhei de novo em volta agora com um sorriso de orelha a orelha.
      'Olha Katie...', olhei-a e ela tinha voltado a chorar. Meu sorriso se desmanchou.
      'O que? O que voce quer dizer com isso?', meu coração disparou. 'CADE ELE?'
      'Eu sinto muito Katie...', não lhe dei ouvidos. Agora eu estava exasperada. Eu queria ele. Eu precisava dele. Levantei correndo e sai no corredor.
      'JUSTIN! JUSTIN! POR FAVOR! JUSTIN!', eu gritava enquanto corria. Cheguei na recepção e vi os policias da minha casa. Foi quando eu lembrei."      
     
     Acordei com um pulo. Olhei em volta. Tinha alguma coisa no pé da minha cama.
      "Mamãe?", respirei aliviada.
      "Que foi, meu amor?", sentei.
      "Eu tive um pesadelo.", sussurou com uma voz chorosa.
      "Awn, deita aqui com a mamãe.", ela engatinhou até mim e eu a enrolei bem juntinha do meu corpo. "Boa noite meu anjo."
       "Boa noite mamãe.", ela se enroscou em meu peito. Beijei a sua testa e me deixei levar pelo sono.



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   Ooooii de novo :]

        Como prometido ai está o primeiro capitulo de BATB =) Espero que gostem dessa nova IB *--*
       Flores, posso pedir um favor? Divulguem o blog? Eu to achando ele meio desertico :\ Além dos poucos comentarios, as visualizações cairam bastante. De 500 e pouco pra 30? Isso é uma caida mto drastica hahaha eu sei que não está as mil maravilhas os capitulos mas não é pra tanto O.O
      Amanhã eu posto MSN talvez ok?
     P.S: Não esqueçam de comentar no cap. 26!!!!

     Bjoos,
               Gaby ><